domingo, 12 de setembro de 2010

Eu estava voltando pra casa, quando vi a pior coisa do mundo.
Eu vi minha mãe chorando.
Eu saí correndo, preocupada com o motivo, e especialmente com a minha mãe.
- Você tá legal, mãe? - Eu disse, tentando acalma-la
- Não. - Ela disse. Ela foi bem direta.
- Ah, porque? Que foi, calma. Para de chorar, entra. - Eu disse, não estava entendendo nada.
- Filha, seu avô... - Ela disse, soluçando. Avô? Meu avô? Se me mandassem escrever uma lista das coisas mais importantes do mundo, o meu avô seria um dos 5 primeiros.
- Meu avô o que? - Eu disse.
- Faleceu. - Ela disse olhando pra baixo.
- Ah? MEU AVÔ? Não dá, não consigo entender...- Eu disse, chorando. Já estava soluçando, não conseguia mais aguentar ficar sentada, pensando nele.
Abracei minha mãe, como nunca tinha abraçado antes.
- Calma, eu fiquei desorientada quando recebi a notícia. Mas tente entender. Está bem? Vamos, vamos para o seu quarto. - Minha mãe disse, ainda chorando.
- Fica comigo, fica junto comigo lá. Lá é... - Eu disse. Mal pude terminar a frase, começei a soluçar.
- Vou sempre estar com você. E saiba que é sempre mesmo, viva ou morta. Eu sou sua mãe, nada mudará isso.
Eu já estava no meu quarto quando acordei. Percebi que eram 7 horas. Minha mãe desligou me despertador. Faltei na escola. Mandei uma mensagem para o Matt. ''Oi, bom dia s2. vou faltar, meu vô faleceu to mal. '' e ele respondeu ''droga, sentirei sua falta. fica calma, fala com a sua mãe, vê se eu posso passar aí mais tarde'' Mas nem tudo na vida, é o namorado.
Eu sabia que precisava conversar com a minha mãe e sair de casa. Levantei coloquei uma roupa, lavei o rosto, escovei os dentes, arrumei meu cabelo, e desci, tomei leite, e falei pra minha que amava ela, e que precisava respirar ar puro.
Eu andei pela praia inteira até encontrar onde sentar.
Sentei em um balance e começei a balançar.
É tão bom sentir o vento no rosto.
- Beckie. Meu, o que aconteceu? Você faltou na escola e sumiu de casa! Anda fumando escondido,é? - Alguém disse.
- Hãn? - Eu disse olhando pra trás.
Era Amy. Amy Jast, minha melhor amiga desde pequena.
- Amy! - Eu disse descendo do balance.
- Amy... - Eu contei toda a história sobre o falecimento do meu avô, Amy entendeu que eu queria respirar sozinha e falou que mais tarde me ligaria.
Então subi no balance novamente. E senti o vento bater no meu rosto, como se levasse toda dor embora.

2 comentários:

  1. eu adorei de verdade :j
    visite o meu blog.
    http://wwwcomo-c-diablogspotcom.blogspot.com/

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  2. Amei o blog! :)
    só que achei poucas atualizações, vc desistiu do seu blog? :( quero manter contato adorei vc! *-*

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